Informação sobre anemia, causas, sintomas e tratamento da anemia, identificando o diagnóstico de cada tipo de anemia, como anemia aplástica, falciforme, ferropriva, hemolítica auto-imune, perniciosa, megaloblástica, de Fanconi, e outras.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Anemia Megaloblástica

Anemia Megaloblástica é um distúrbio, na grande maioria dos casos adquirido, ocasionado por uma alteração na síntese do DNA que se caracteriza por um estado em que a divisão celular se torna lenta, a despeito do crescimento citoplasmático. Esta anormalidade nada mais é do que uma assincronia da maturação do núcleo em relação ao citoplasma - as células se preparam para uma divisão que não ocorre, e, como resultado, acabam se tomando maiores.
As células mais afetadas são aquelas que possuem renovação mais rápida, como as precursoras da medula óssea (MO) e as células da mucosa do trato gastro-intestinal. Apesar da anemia megaloblástica ser um exemplo clássico de anemia macrocítica, existem outras desordens que também podem originar aumento do tamanho das hemácias.
O termo "Megaloblastose" não se refere a uma alteração do tamanho das hemácias circulantes, mas sim a uma anormalidade morfológica dos núcleos de seus progenitores no interior da medula óssea. Os eritroblastos que desenvolvem esta alteração nuclear são reconhecidos como megaloblastos.
Os megaloblastos são mais frágeis, sendo destruídos no interior da Medula óssea, um fenômeno que chamamos de eritropoiese ineficaz.
Um grande número de processos patológicos pode levar a anemia megaloblástica, entretanto, as deficiências de vitamina B12 e folato são as principais causas.
o uso de medicações que impedem a síntese adequada do DNA (zidovudine e os antagonistas das purinas e pirimidinas) e de drogas que trazem prejuízo ao metabolismo do folato (metotrexato), vem se constituindo em etiologia freqüente de anemia megaloblástica em indivíduos infectados pelo HIV e em pacientes com neoplasias malignas e doenças auto-imunes.